quarta-feira, 10 de abril de 2013

Caso Bradesco


Unidade de compra: familiar (pois tem despesas – IPVA, IPTU, escola..., pois tem uma família no anuncio, pois fala “despesas do inicio de ano”, fala de produto, despesas, tipicamente de uma família)
Papéis (pessoas):
  • ·        Iniciador: mulher (pois ela fala que precisa pagar as contas)
  • ·        Decisor: responsável financeiro (pai, em maior parte)
  • ·        Influenciador: o personagem que está na propaganda, os modelos escolhidos – típica família feliz, que é o público alvo do produto

Tipo de compra:
Solução Complexa de Problemas (frequência baixa)
Processo de compra:
  • ·        Reconhecimento do Problema (como trazem o consumidor a reconhecer seu problema): apontam as despesas e fazem uma associação Às despesas de inicio de ano, então lembram ao consumidor que inicio de ano tem uma serie de despesas que talvez a pessoa não de conta e tem que fazer o uso do crédito.
  • ·        Busca de Informação: “fale com seu gerente-ligue 0800”)
  • ·        Avaliação das Alternativas: estão vendendo atributos (tranquilidade planejamento...)
  • ·        Decisão de compra: gerar intenção
  • ·        Comportamento pós compra: o site geral do bradesco

·        Risco envolvendo essa compra: monetário


CURSO DE INGLES
Unidade de compra: individual
Papeis: todos os papeis são exercidos pela mesma pessoa. Então o usuário vai ser o iniciador e o decisor também
Uso a internet para atrair a pessoa ao processo de compra (coloco anúncios em sites), ela então realiza a compra por lá mesmo e depois pode dizer como foi essa experiência, duvidas e reclamações.

Tipos de Compra

  •      O tempo de compra está diretamente relacionado com o comportamento do cliente
  •     Quanto mais automático for o ato da compra, maiores serão as vantagens da marca que é líder de mercado porque o consumidor não presta atenção nas novidades dos concorrentes
  •      Fatores que contribuem para determinar o tempo gasto na compra de um determinado produto: relação que o cliente tem com o produto, a fidelidade, o numero de marcas existentes no mercado, as ações do fabricante no ponto de venda, etc.
  •     Um novo entrante no mercado:

ü  Mexer com alguma das características dos tipos de compra (tempo de reflexão, custo, frequência, envolvimento)
ü  tem que aumentar o tempo de reflexão.
ü  Para desenvolver o envolvimento com a marca: não abaixa o preço porque as empresas grandes ganham na guerra de custos
ü  Uma marca conhecida tem mais facilidade, por exemplo: para um fabricante de achocolatado, entrar com a marca “Turma da Monica” é mais fácil do que entrar com a marca “Garrido”
ü  Mexer com a frequência de compra. Ex: camisinha com embalagem de 30
ü  Aumentar o envolvimento. Ex: Sabão em pó Ariel – se sujar faz bem





1) descrição da proposta;
2) justificativa
3) resultados esperados

Processo de Decisão de Compra


Tem início muito antes de a compra efetivar-se e continua após sua realização

5 estágios:

1)     RECONHECIMENTO DO PROBLEMA

Reconhecimento de necessidade: o que é X o que gostaria de ser
O comprador percebe diferença entre estado real e estado desejado = necessidade

Ex: estado real – sono ; estado desejado – dormir

Dissonância Cognitiva: acontece quando há uma diferença entre estado real e estado desejado

A necessidade é acionada por estímulos:
·        Estímulos internos: necessidades da escala de Maslow
1)     Fisiologia: necessidade básica (sono, fome, sexo, sede)
2)     Segurança: necessidade básica (corpo, saúde emprego, graduação, ensino fundamental)
3)     Relacionamento: necessidades sociais (pós, MBA exterior)
4)     Reconhecimento: necessidade social (status)
5)     Autorealização: necessidade pessoal

·        Estímulos externos: grupos de referência, cultura, ação de marketing (aplicar o estímulo de marketing ao qual o consumidor será sensível

2)     BUSCA DE INFORMAÇÃO

acessível >>compra.
compra rotineira >>compra
o impulso não for tão forte e/ou o objeto do desejo não estiver acessível (preço, características, localização) >>busca de informações
solução complexa de problemas >> busca de informações

Maneiras de o consumidor obter informação:

Nível de atenção elevada:
 Ficar ligado em tudo o que se relaciona ao produto que resultará na satisfação do desejo.

Busca ativa de informações
 Coletar informações, pesquisar características, comparar preços

Fontes de informação:


·        Pessoais: família, amigos, conhecidos
·        Comerciais:propaganda, vendedores, embalagens, folhetos, displays
·        Públicas:mídia, órgãos de defesa do consumidor
·        Experimentais:manuseio, exame e uso do produto

Papel do marketing:


·        Identificar cada fonte de informação dos consumidores
·       Aprender sobre sua importância relativa
·       Fornecer informações




3)     AVALIAÇÃO ALTERNATIVA

Formulação de critérios para análise e posterior escolha.


Importância relativa: importância que o consumidor dá para os atributos

Perguntas- chave do consumidor:

·        Quais as minhas necessidades?
·        Quais os atributos do produto?
·        Como cada atributo atende à minha necessidade?
·        Qual a importância (peso) de cada atributo?
·        Qual a imagem que tenho da(s) marca(s)?

Papel do marketing:

·        Conhecer como consumidores fazem avaliação
·        Saber quais atributos são considerados e qual a importância relativa de cada um deles
·        Saber como os consumidores avaliam sua marca e as concorrentes em relação aos atributos
·        Conhecer qual a imagem que os consumidores têm da marca
·        Construção de imagem

4)     DECISÃO DE COMPRA

·        Intenção de compra não é compra
·        Decisão de compra só de efetiva no momento da sua concretização.
·        envolve incorporação ao uso do bem ou serviço adquirido, bem como a atuação do comprador como agente de propagação positiva no boca-a-boca. Isso é o que faz com que o cliente torne-se fiel.

O que pode impedir a compra:

Atitude dos outros: opiniões, comentários, relatos negativos (grupos de referência), etc.
Fatores imprevistos: perda de emprego, outra compra mais urgente, lançamento, liquidação, etc.
Risco percebido: varia de acordo com montante de dinheiro envolvido, nível de autoconfiança, impacto da compra (CR x SCP)

Padrões de decisão de compra:

·        Compensatório
as virtudes e defeitos de uma marca são ponderados de forma a desenvolver uma atitude perante a marca
o consumidor irá procurar otimizar a sua decisão;
·        Conjuntivo
uma marca será considerada aceitável se satisfizer um padrão mínimo dentro de uma lista de benefícios desejados
o consumidor busca uma decisão satisfatória
·        Disjuntivo
o consumidor inicia sua análise pelo aspecto que julga mais crítico
em caso de empate, parte para o próximo critério em sua escala de importância, assim prosseguindo até chegar ao ponto em que uma marca se destaca e é, então, escolhida.

Papel do marketing:


·       Compreender os fatores que provocam nos consumidores a sensação de risco  e diminuir essa sensação
·        Responder com informações e suporte que reduzam esse risco (ex. garantia, manuais, explicações em embalagens e publicidade, etc.)
·       Conhecer o padrão de decisão adotado: quando, como e por quem

Tipos de risco:


5)     COMPORTAMENTO PÓS-COMPRA

Satisfação = performance/expectativa

Se a performance for maior que a expectativa, o consumidor está satisfeito
Se a performance for menor que a expectativa o consumidor está insatisfeito.

Importância do feedback:
·        96% dos consumidores insatisfeitos não reclamam diretamente para a empresa
·        Satisfeito relata experiência para 3 pessoas
·        Insatisfeito relata experiência para 11 pessoas
·        5 vezes mais barato manter um consumidor do que conquistar novos
Papel do marketing:
  •  Compra do produto não é o ponto final do relacionamento com o consumidor
  •  Diminuir a mortalidade de sua carteira de clientes (manter clientes)
  •    Medir grau de satisfação obtido
  •     Deixar canais bem abertos para que o consumidor possa relatar à empresa as suas más (e boas) experiências com o produto 
  • Marketing de Relacionamento 
  •  










Papéis no Processo de Compra


Papéis no Processo de Compra (pessoas)
INICIADOR: pede

·        quem primeiro dá a ideia de compra do produto
·        quem sugere aos que irão decidir
·        quem primeiro sente a necessidade
·        quem primeiro reconhece o problema

INFLUENCIADOR: dá palpites

·        quem exerce influência na compra, implícita ou explicitamente
·        quem tem alguma informação ou conhecimento que irá ser buscado pelo decisor para decidir pela compra (mecânico de carro, por exemplo)
·        quem é admirado por quem irá decidir pela compra
·        influencia o decisor e o iniciador

DECISOR: decide sobre a compra e uso do produto
Quem decide se, o que, como, quando, onde comprar
COMPRADOR: busca no ponto de venda, efetua o pagamento, leva para casa

o quem efetua a compra
o quem operacionaliza a compra

USUÁRIO: uso o produto

o quem consome o produto
o quem usufrui dos benefícios do produto

Ex: Danoninho


Merchandising é qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto- de-venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores.
É o conjunto de atividades de marketing e comunicação destinadas a identificar, controlar, ambientar e promover marcas, produtos e serviços nos pontos-de-venda.
É responsável pela
apresentação destacada de produtos na loja, criando espaço e visibilidade, de maneira tal que acelere sua rotatividade.
O merchandising tanto pode usar a propaganda (quando divulga ofertas na mídia) como a promoção de vendas (quando se utiliza de preços mais baixos ou brindes) para a ampliação de sua estratégia.
A grande importância do merchandising está no fato dele ser a soma de ações promocionais e materiais de ponto-de-venda que controla o último estágio da comunicação mercadológica - a hora da compra.
Em, inglês, merchand é mercador. Merchandising, portanto, significa destacar a mercadoria. Enquanto o Marketing explora imagem da empresa como um todo, incluindo logomarca, promoção, distribuição, mídia, tudo enfim, o merchandising é a exposição do produto. Mostrar o produto é fazer merchandising. Merchandising na TV, por exemplo, é colocar o produto no meio de uma cena de novela. Mas existe também o merchandising no ponto-de-venda, que tem como responsabilidade destacar o produto perante os demais. Assim, outdoors, placas em padarias, ônibus, degustação em supermercados também são ações de merchandising. Tudo o que coloca o produto em evidência é merchandising“, destaca Ronald Peach Jr., sócio da Oficina do Merchandising.
Ex: celular para menina de 12 anos



O profissional de marketing deve compreender muito bem quem exerce cada um dos papéis no processo de compra de seu produto, para que possa, principalmente, desenvolver diferentes ações de comunicação (propaganda, promoção de vendas, relações públicas, venda pessoal) para cada um deles.
No exemplo do Danoninho, um bom plano de comunicação deveria incluir:
·        televisão: para a criança (que inicia o processo e usa o produto), enfatizando que o produto é gostoso
·        revista: para a mãe, que decide pela compra, mostrando as qualidades nutritivas do produto
·        material de ponto de venda: para o pai, que vai ao supermercado com a lista para comprar, sinalizando a localização do produto
·        relações públicas: para o pediatra, que influencia a mãe, a empresa pode patrocinar congressos de pediatria, expondo neles trabalhos científicos que mostrem como o Danoninho pode ser um complemento alimentar.

Para convencer a avó de que não é guloseima somente com a comunicação boca-a-boca, que foge do controle do profissional de marketing. Ou não?



terça-feira, 9 de abril de 2013

Unidades de Compra

Os profissionais de marketing precisam saber quais pessoas estão envolvidas na decisão de compra de um produto/ serviço e qual papel é reservado a cada uma delas. Nem sempre quem usa o produto é a mesma pessoa que operacionaliza a compra desse produto; também, quem efetua a compra não é, necessariamente, quem decidiu essa compra.

Diferentes ações de comunicação devem ser dirigidas para cada papel.




Para cada situação, existem diferentes formas de acontecer a compra, e o profissional de marketing deve organizar a estrutura de sua empresa para atender a essas maneiras de comprar.
A essas situações diferenciadas chamamos mercados.
São 5 tipos de mercados:

MERCADO CONSUMIDOR: compras de indivíduos para atender a suas necessidades
MERCADO REVENDEDOR: compra para vender a outros, sem alterar o produto
MERCADO EMPRESAS: compram produtos ou serviços para executar suas atividades
MERCADO INDUSTRIAL: empresas que compram matérias-primas ou componentes e transformam em outros produtos para vender
MERCADO GOVERNO: compras de órgãos governamentais para execução de atividades típicas de governo

A forma como cada um desses mercados compra é agrupada em unidades de compra.
São 3:


INDIVIDUAL:

  •  indivíduos decidindo a compra de bens ou serviços para atender a suas próprias necessidades
  •  o próprio indivíduo exerce, geralmente, todos os papéis no processo de compra, à exceção do influenciador
  •  a divulgação deve ser focalizada nas necessidades individuais
  •  a distribuição deve ser estudada para que o produto consiga estar disponível nas diferentes situações da vida do indivíduo (vender toalha de banho em academia de ginástica, por exemplo, não só em hipermercado e lojas de departamento)
  •  em certas situações, o indivíduo delega a compra de algumas categorias de produto (a esposa/ namorada/ mãe comprando as cuecas do marido/ namorado/ filho); a delegação pode ser apenas do papel de comprador, ou também do papel de decisor
  • uso próprio,o consumidor se dispõe a pagar um preço mais alto) 

FAMILIAR 

 donas-de-casa decidindo a compra de bens ou serviços para atender as necessidades de sua família (quase sempre é a dona-de-casa)
 a dona-de-casa exerce o papel de decisora; em algumas situações, a decisão é conjunta com outros membros da família (marido, filhos, outros)
 a divulgação deve ser focalizada na relação da dona-de-casa com a sua família (os comerciais de margarina...)
 a distribuição deve ser concentrada nos locais que a maioria das dona-de-casa frequenta para compras (super e hipermercados, lojas de departamento e de descontos, shopping centers)
 a dona-de-casa é uma compradora "semiprofissional", com a atividade de compras tomando parte significativa do seu tempo

  • processo coletivo (2 ou mais pessoas envolvidas na tomada de decisão)
  • os individuos nao so buscam informações, tambem trocam opinioes
  • nos produtos em que o filho está diretamente envolvido, ele tende a exercer mais influência na decisão de compra
  • “Crianças mais velhas têm mais sucessos nas tentativas de influenciar os pais
  • o adolescente influencia uma variedade de produtos: férias e viagens (60%); assinatura de revistas (55%); videocassete (47%); equipamentos de som estéreo (37%)
  • os adolescentes mais velhos têm maior conhecimento de consumo e são mais capazes de diferenciar cognitivamente as informações sobre os atributos dos produtos nas propagandas, gerirem melhor as finanças e além de realizarem busca de informações em várias fontes de pesquisa, diferentemente dos consumidores mais jovens. Os adolescentes mais novos têm atitudes mais favoráveis às propagandas e preços do que adolescentes mais velhos
  • O adolescente de certa faixa social tem maior motivação econômica para o consumo do que de outra. Assim, as comunicações de marketing tendem a ser mais eficazes quando direcionadas a adolescentes de classe média do que aos de classe baixa
  • No processo de decisão de compra familiar, o adolescente sempre tenta influenciar a decisão de compra por meio de uma variedade de estratégias (Corfman, 1997), estas chamadas de estratégias de influência.
  • A dimensão ativa da influência refere-se quando o consumidor é questionado sobre a preferência de algo. E a dimensão passiva é quando, por 4exemplo, durante a compra familiar, a mãe compra vários produtos, até perceber qual o gosto do filho. Desta maneira o filho influencia passivamente a mãe.
  • um dos resultados do aumento das decisões familiares conjuntas têm sido o potencial de conflitos entre os membros. Os membros da família concordam que nem sempre é possível conciliar todas as preferências de consumo, gerando-se conflitos

estratégias de influência para resolver conflitos entre maridos e esposas em relação ao
consumo, a seguir indicadas.
1. Especialista: tentativa de um cônjuge usar seu conhecimento a respeito das
alternativas de decisão para influenciar o outro. Um cônjuge tenta convencer o
parceiro, demonstrando conhecimento específico do produto em consideração;
apresentando, por exemplo, detalhes de informações dos aspectos do produto.
2. Legitimidade: tentativa de um cônjuge influenciar o outro com base na sua
posição dentro de casa. “O marido pode argumentar já que ele é o ‘homem da
casa’, ele deveria tomar a decisão” (Spiro, 1983, p. 394).
3. Barganha: tentativa de um cônjuge garantir uma influência que será trocada no
futuro. Segundo Spiro (1983), o cônjuge oferece um retorno garantido para o
parceiro: se você fizer isso, eu farei aquilo.
4. Recompensa: tentativa de um cônjuge influenciar o comportamento do outro por
meio de recompensa. Spiro (1983) esclarece que, neste tipo de influência, o
cônjuge pode ser bastante carinhoso, podendo comprar um presente para o outro
objetivando antecipar o exercício da influência. 5
5. Emocional: tentativa de um cônjuge utilizar a emoção para influenciar o
comportamento do outro. Para Spiro (1983), geralmente as técnicas desta
estratégia são não-verbais, um membro pode ficar chateado com outro, chorar ou
preferir o silêncio.
6. Administrar as impressões: qualquer tentativa de persuasão de um cônjuge para
influenciar o comportamento do outro. “Um cônjuge diz ao parceiro que a marca
preferida não havia em estoque, quando na verdade ainda existia”


Similarmente, Belch, Belch e Sciglimpaglia (1980), agrupam as abordagens para
exercício da influência em 3 grupos: solução de problema, barganha e persuasão (ver tabela
01).
TABELA 01 – ESTRATÉGIAS PARA SOLUÇÃO DE CONFLITOS FAMILIARES
Solução de Problema:
1 - Reunir mais informações antes de tomar a decisão
2 - Discussão familiar do problema
 3 - Quando tem um membro da família com mais conhecimento para resolver o problema.
Barganha:
4 - É realizada uma promessa por uma consideração futura para que o membro da família
concorde com a escolha.
5 - Retardar a decisão
Persuasão:
6 - Forma-se uma coalizão entre dois ou mais membros da família para convencer o indivíduo a
concordar com a escolha.
7 - Exercício da autoridade com uma parte dos membros da família.






  • os pais utilizam, prioritariamente, as estratégias de discussão e autoridade e os adolescentes utilizam discussão, persuasão e emoção para convencer os demais membros da família quanto à sua escolha preferida no processo de compra familiar. A estratégia de barganha foi destacada como abordagem tanto paternal como dos adolescentes. 
  • as características sociodemográficas (gênero, idade, estrato socioeconômico e tempo no trabalho) e característica cognitiva (nível de conhecimento do consumidor) afetam as estratégias de influência utilizadas pelos membros da família.


ORGANIZACIONAL 

 organizações, representadas por indivíduos, comprando bens e serviços para executar suas atividades
 é importante localizar, na estrutura da organização, quem exerce o papel de decisor. Muitas vezes, perde-se tempo em negociações com a pessoa que ocupa o cargo de comprador e que exerce apenas esse papel (operacionalização da compra, sem poder de decisão)
 a divulgação deve ser dirigida
 a distribuição deve ser direta (fabricante - comprador), ou por atacado, representante
 os compradores são (quase sempre...) profissionais treinados, habilitados a negociar







Introdução ao comportamento do consumidor



LAMBIN

O texto parte de três interpretações ou definições normalmente aceitas do que seja marketing, para, a partir
delas, chegar a uma definição ampla do conceito de marketing e suas dimensões estratégica e operacional.

As definições que servem de ponto de partida são:

-> o · marketing é um conjunto de meios de venda agressivos, basicamente propaganda e venda
pessoal; só pode ser aplicado a bens de consumo, não sendo adequado a bens de alta tecnologia,
administração pública, serviços sociais e culturais;
-> o · marketing é um conjunto de instrumentos de análise de mercado, utilizador para medir e prever
demanda futura; sendo assim, é caro, por usar técnicas sofisticadas e inacessível às pequenas
empresas
-> o · marketing é o arquiteto da sociedade de consumo, o grande corruptor das massas, que vive de
forjar novas necessidades nos indivíduos, subjugando-os e tornando-os alienados.

Partindo dessas visões (não necessariamente errôneas, como se vai ver adiante, mas parciais), o autor
chega à sua proposta de definição do que seja marketing:

-> o · marketing é o processo social, orientado para a satisfação de necessidades e desejos dos
indivíduos e organizações, pela criação e troca voluntária e concorrencial de produtos e serviços
geradores de utilidades.

O que há de útil e o que é bobagem nas visões descritas anteriormente?

Em primeiro lugar, está implícito nelas um poder e onipresença que o marketing não tem. "Criar
necessidades" é um dos erros mais comuns que se ouve, como se fosse possível, por exemplo, criar a fome
em um indivíduo. Marketing não cria necessidades nem obriga indivíduos a satisfazer aquelas que eles
próprios identificam. Empresas, organizações e instituições não têm o poder de obrigar ninguém a nada.
Nem tampouco, possuem bolas de cristal que lhes permitam prever com exatidão o futuro. Se assim não
fosse, o índice de fracasso de novos produtos lançados no mercado não seria tão grande. Bastaria acionar
a bola de cristal para adivinhar o futuro, e, depois, criar a necessidade mediante campanhas massivas de
propaganda e forçar a compra por meio de vendedores tenazes (e chatos).

Por outro lado, embutida nessas visões está uma classificação de marketing bastante útil e, freqüentemente,
ignorada. Marketing tem, sim, uma dimensão de ação (conquista de mercados), outra de análise
(compreensão de mercados) e uma terceira ideológica (um estado de espírito). Profissionais e meios de
comunicação tendem a sobrevalorizar a primeira (ação) esquecendo-se da segunda e trabalhando dentro de
uma matriz ideológica distorcida.
Qual seria essa distorção?

O ponto de partida do pensamento de marketing está em uma teoria de escolhas individuais, fundamentada
no princípio da soberania dos negociadores. Isso vem desde Adam Smith, e o fundamento do sistema
capitalista e da sociedade de livre mercado. As idéias centrais que regem essa abordagem são:

-> o · os indivíduos buscam experiências gratificantes, o que os leva a trabalhar e produzir. Freud diz
que o equilíbrio do ser humano reside no amor e trabalho e a constituição americana assegura o
direito da busca da felicidade. Essa busca é o motor do desenvolvimento individual e, em última
instância, do bem-estar geral.
-> o · o que é considerado gratificante varia de indivíduo a indivíduo, de cultura a cultura, dependendo do
sistema de valores que se emprega; assim, não cabe julgar uma necessidade mais ou menos justa e importante, nem as escolhas feitas por cada um. O sistema é pluralista e respeita as diferenças
individuais;
-> o · a troca entre indivíduos e organizações é voluntária e concorrencial, cada qual pretendendo atingir
seus objetivos. Sendo a troca voluntária, só será realizada se gerar utilidade para ambas as partes;
sendo concorrencial, os riscos de abuso de poder são limitados pelo mercado.
-> o · o fundamento moral do sistema reside na crença de que os indivíduos são responsáveis pelos
seus atos e capazes de decidir o que é melhor para eles.

Partindo-se dessas idéias centrais, podemos concluir que:

-> o · o marketing pode ser aplicado em qualquer tipo de organização ao serviço de um determinado
público, não apenas naquelas produtoras de bens de consumo e de grande porte;
-> o · o marketing não é um instrumento de alienação, mas de identificação e atendimento de
necessidades de um determinado público;
-> o · o marketing não é aplicado com fins escusos, mas para atender a objetivos de todas as partes
envolvidas;
-> o · a concorrência e liberdade de escolha trazem riscos inerentes à atividade de marketing;

Portanto, marketing não é onipotente nem onipresente, mas apenas um processo que se divide em dois
ângulos de abordagem:

-> o · marketing estratégico: análise constante de necessidades do mercado e de desenvolvimento de
conceitos de produtos destinados a grupos específicos de usuários a apresentação dos aspectos
diferenciais em relação à concorrência, assegurando, assim, uma vantagem competitiva durável e
defensável;
-> o · marketing operacional: organização de estratégias de venda e de comunicação visando fazer
com que o público potencial conheça e valorize os diferenciais do produto ofertado, ao menor custo
de prospecção, concretizando a troca entre as partes. Poderíamos incluir, aqui, aspectos relativos a
propiciar o acesso ao produto por parte do público visado, o que parece ter sido esquecido pelo
autor.

A abordagem operacional, anteriormente chamada de "ação" (conquista de mercados) é aquela que,
mesmo entre profissionais, é mais valorizada. Porém, marketing não se faz sem o aspecto estratégico, que
deve, inclusive, preceder o aspecto operacional - análise (compreensão de mercados).

Essas duas dimensões estão presentes nas visões "normalmente aceitas", que abrem o texto. Mas deve-se
destacar as três palavras-chave dentro delas:

-> o · necessidades: remete às motivações e aos comportamentos dos indivíduos e organizações
-> o · produto: remete ao modo de ação, de produção e de organização dos produtores
-> o · troca: remete à idéia de (livre) mercado e aos mecanismos que permitem o encontro entre oferta e
procura.

E são essas três palavras o eixo central da definição de marketing proposta pelo autor.

Lambin coloca, a seguir, quais seriam os papéis de cada uma das abordagens do marketing - a estratégica
e a operacional:

Como as ações de marketing podem produzir nos consumidores as respostas esperadas?

O Estudo do Comportamento do Consumidor é uma preocupação recente dentro do Marketing. O crescimento de sua importância reflete uma mudança no foco mercadológico: antes, os vendedores eram vistos como os iniciadores das transações de marketing; hoje, percebe-se um equilíbrio de poder entre compradores e vendedores no mercado.
O modelo mais utilizado para se entender o processo de compra é o seguinte: para cada compra, o consumidor recebe um tipo de estímulo, que é percebido e processado pela sua mente e gera um tipo de resposta. A resposta esperada pelos profissionais de marketing é a compra de seu produto. Mas, até chegar lá, um longo caminho é percorrido. Vamos analisá-lo.

Estímulo
Os estímulos que levam a um processo de compra podem vir de dentro do indivíduo ou de seu meio. Dentre os estímulos externos estão as atividades de marketing: a propaganda, que lembra ou aguça uma necessidade; a distribuição, colocando o produto perto do consumidor; o desenvolvimento de produtos, visando atender necessidades do consumidor.


Ainda como estímulos externos, temos os fatores ambientais, dentre os quais se destaca o cultural. A cultura 
(conjunto de crenças e valores de uma sociedade) determina hábitos de consumo, como a compra de alimentos, roupas, lazer, etc., e difere entre os países e entre as regiões de um país, gerando necessidades diferentes nos consumidores.

Como estímulos internos, temos o que se pode classificar, de forma ampla, como memória. O sabão em pó que acabou, o sabor agradável de uma comida, e outras lembranças podem gerar um processo de compra. É o dia-a-dia do consumidor. O outro tipo de estímulo (a motivação) é um dos mais importantes para o nosso estudo, pois trata de necessidades humanas - e o marketing existe para identificar e atender necessidades e desejos.

Segundo Abraham Maslow, as necessidades humanas podem ser classificadas em 5 tipos. As 
necessidades fisiológicas são aquelas relacionadas com sobrevivência (fome, sede, sono, etc.); as necessidades de segurança têm a ver com proteção e a vida futura; relacionamento é amizade, amor, 
afiliação; reconhecimento pode ser lido como status - ter uma posição acima dos demais membros do grupo; 
e auto-realização, o nível mais alto de necessidades, é a busca de conhecimento e transcendência.
Para atender a essas necessidades podemos ofertar produtos ou destacar certos aspectos na propaganda. 
Perceberam que toda propaganda de cerveja mostra um grupo animado? Pois esses comerciais estão mostrando a cerveja como um "motor" para atender necessidades de relacionamento. Assim, que necessidades deve atender um plano de previdência privada? E um perfume? Arroz? Cartão de crédito (precisar não precisa...)?

Processo

Tendo sido exposto a uma série de estímulos, o consumidor irá processá-los para chegar a uma resposta. Cada indivíduo reage de maneira diferente, mas podemos identificar três grupos de características que filtram os estímulos, chegando a padrões de resposta.




Características individuais:

As mais importantes são idade e estilo de vida. Em cada fase da vida os indivíduos têm formas diferentes de
satisfazer necessidades. Tomar Coca-Cola na adolescência, vodka quando jovem, vinho quando adulto.

Já o estilo de vida tem a ver com o tipo de orientação da pessoa: algumas são orientadas por imagem, por aquilo que as outras pessoas pensam; outras são orientadas por princípios, fazem o que querem, sem se importar com a opinião alheia. Estas tendem a ser inovadoras, enquanto que aquelas são mais sensíveis aos apelos de marketing.

Características sociais:

Aqui temos as pessoas à volta do consumidor. Em primeiro lugar, a família: diferentes tipos e tamanhos de família têm diferentes padrões de consumo. A quantidade e idade dos filhos, idade e formação dos pais ajudam a determinar o que e quanto comprar para uma série de produtos, de fralda a automóvel.

Outro grupo que influencia o consumidor é o grupo de referência: amigos, colegas de trabalho, de escola,
vizinhos. Quanto mais a pes-oa for orientada por imagem , mais importante será o grupo de referência para ditar padrões de consumo.

Nível de envolvimento com o produto:

Produtos que são usados em público (roupas, carros) normalmente requerem uma compra mais estudada; já
aqueles usados dentro de casa (alimentos, higiene e limpeza) não recebem tanta atenção do consumidor.

Também os artigos de luxo têm, por parte do consumidor, um envolvimento maior na compra; já os
de conveniência são comprados de forma mais automática. Não dá para fazer uma grande pesquisa de preço, qualidade e atributos a cada compra de detergente...

Filtrados por essas características, então, os estímulos tornam-se uma necessidade, reconhecida pelo consumidor e que o levará a uma compra (ou não!). Devido às muitas diferenças individuais não se pode assegurar que um mesmo estímulo gerará as mesmas respostas de vários consumidores.

Resposta

Se o produto é de baixo envolvimento, não é avaliado pelo grupo de referência, é de uso privado, de conveniência e comprado com alta freqüência, o consumidor certamente adotará um processo de compra rotineira: sua decisão é automática, sem grandes rodeios.

É o que leva à fidelidade de marca, o que é ótimo para a empresa - quando essa marca é sua. Quando não, é necessário um grande esforço de marketing para quebrar a fidelidade e introduzir nossa marca na mente dos consumidores.
Se, no entanto, o produto é de alto envolvimento, não é comprado sempre, tem alto custo, é avaliado pelo grupo de referência, aí, então, o consumidor entra em um processo mais complexo de compra, que envolve pesquisa, comparação, avaliação, demanda tempo e outros recursos. Cabe ao profissional de marketing prover informações ao consumidor e manter um ótima imagem para que a decisão seja pela sua marca.
Interdisciplinary Contributions to Marketing Management

O conceito de marketing diz que "para se alcançar os objetivos de marketing é necessário determinar as
necessidades e desejos do mercado-alvo e proporcionar as satisfações desejadas de maneira mais efetiva
e eficiente do que seus concorrentes"(KOTLER e ARMSTRONG, pg. 7) Para que esse conceito seja
adequadamente aplicado, é necessário lançar-se mão de uma série de conceitos de várias ciências do
comportamento, visto que a empresa deve enxergar seu produto (e suas ações de marketing) sob o ponto
de vista do consumidor. Afinal, um produto não deve ser visto apenas como um conjunto de características
físicas e técnicas, mas como agente para a satisfação de uma necessidade. Para entender como essas
necessidades se manifestam, como o consumidor as processa, como isso vai resultar em uma transação de
marketing, as ciências como Sociologia, Psicologia Social, Antropologia e outras possuem um ferramental
específico de estudo e conceitos que muito podem contribuir para o desenvolvimento da administração de
marketing. O quadro 1 mostra um resumo dessas contribuições.

As contribuições de algumas ciências são largamente reconhecidas e utilizadas pelos profissionais de
marketing. Da Sociologia vêm os estudos sobre o comportamento de grupos, as classes sociais, o uso do
tempo de lazer, os símbolos e imagens; da Psicologia Social, as contribuições mais significativas vêm dos
estudos sobre grupos de referência, comunicação de massa, opinião pública, medidas de atitudes. Outras
ciências, porém, têm também contribuições importantes a dar, se bem que ainda não tão reconhecidas. É o
caso, por exemplo, da Antropologia. Em tempos de globalização, em que os profissionais de marketing têm
que enfrentar o desafio de lidar com diferentes culturas, pode ser importante utilizar uma ferramenta dessa
ciência: a análise Cross-Cultural (Quadro 2).

Quadro 1:
Contribuições Recentes das Ciências do Comportamento a Questões Práticas
de Marketing

1. Facilitando o desenvolvimento de produtos como a chave para se obter diferenciais
competitivos:

· Difusão de Inovações
· Modelos de Comportamento para a Solução de Problemas e Escolha
· Medidas de Lifestyles e Necessidades

2. Descobrindo as múltiplas fontes de influência nas escolhas dos consumidores e respondendo
a elas

· Modelos de Influência Interpessoal e Comunicação Boca-a-Boca
· Teoria dos Grupos de Referência· Classes Sociais e Estratificação

3. Criando campanhas promocionais e publicitárias mais eficazes

· Teorias da Motivação
· Modelos de Formação e Mudança de Atitude
· Percepção e Processamento de Informações
· Dissonância Cognitiva e Pesquisa de Informações Pós-Compra

4. Desenvolvendo Fidelidade de Marca

· Teoria da Dissonância Cognitiva
· Modelos Quantitativos (Bernoulli, Cadeia de Markov, e Aprendizado) de Fidelidade de Marca e
Mudança de Marca

Fonte: ENGEL JF, BLACKWELL RD, MINIARD PW - Consumer Behavior. Forth Worth: Dryden Press, 1995. pg. 23.

Quadro 2:
Esboço de Análise Cross-Cultural do Comportamento do Consumidor

Determinar motivações relevantes na cultura
Que necessidades são atendidas por esse produto nas mentes dos membros da cultura? Como essas
necessidades são atualmente atendidas? Os membros da cultura reconhecem prontamente essas
necessidades?
Determinar padrões de comportamento característicos;
Que padrões são característicos do comportamento de compra? Que formas de divisão de trabalho
existem dentro da estrutura familiar? Qual a freqüência de compra de produtos desse tipo? Que
tamanhos de embalagens são normalmente comprados? Algum comportamento característico destoa
do comportamento esperado para esse produto? O quão entranhados estão os padrões de
comportamento que conflitam com aqueles esperados na comercialização desse produto?
Determinar que valores culturais amplos são relevantes para esse produto
Existem valores fortes a respeito de trabalho, moralidade, religião, relações familiares, etc.,
relacionados com esse produto? Esse produto tem alguma conotação que vai de encontro a esses
valores? Conflitos de valores podem ser evitados mediante mudanças no produto? O produto pode ser
identificado com valores positivos dessa cultura?
Determinar formas características de tomada de decisão
Os membros da cultura demonstram uma abordagem estudada ou impulsiva no que se refere a
decisões relativas a inovações? Como é o processo de decisão? Em que fontes de informação os
membros da cultura confiam? Os membros da cultura são rígidos ou flexíveis na aceitação de novas
idéias? Que critérios eles utilizam para avaliar alternativas?
Avaliar métodos apropriados de promoção
Que papel a propaganda representa dentro da cultura? Que temas, palavras ou imagens são tabu?
Que problemas de linguagem existem nos presentes mercados e que não podem ser traduzidos para
essa cultura? Que tipos de vendedores são aceitos pelos membros da cultura? Esses vendedores
estão disponíveis?
Determinar a distribuição apropriada
Que tipos de varejistas e intermediários estão disponíveis? Que serviços o consumidor espera desses
distribuidores? Que alternativas estão disponíveis para se obter os serviços esperados pelos
consumidores mas que não são oferecidos pelos distribuidores atuais? Como os diferentes tipos de
distribuidores são vistos pelos consumidores? Que mudanças na estrutura de distribuição poderiam ser
aceitas imediatamente?

Fonte: ENGEL JF, BLACKWELL RD, MINIARD PW - Consumer Behavior. Forth Worth: Dryden Press, 1995. pg. 99.

Economia

A Economia está na essência do pensamento de marketing. Ao tratar "dos fluxos de bens e serviços das
empresas para as famílias, dos fluxos de serviços produtivos das famílias para as empresas, da composição
desses fluxos e da formação dos preços dos componentes dos fluxos" (BILAS, pg. 1), a Teoria
Microeconômica está abordando de forma ampla aspectos que serão abordados de forma específica pelo
marketing, no que se refere ao estudo e estímulo às trocas. Na própria definição de Economia pode ser
encontrada a essência do conceito de marketing: "obter a máxima satisfação das necessidades com os
recursos disponíveis" (BILAS, pg. 2).
Alguns conceitos e instrumentos da Economia estão intrinsicamente ligados ao marketing: a relação de valor
(troca de valor por valor), os princípios de utilidade (da forma, de tempo, de lugar, de posse), a relação entre oferta e demanda, a elasticidade de preço, etc. Acima de tudo, o marketing lida com as cinco funções do mercado definidas pela teoria econômica: estabelecimento de valores, organização da produção,
distribuição do produto, racionamento, e provisão para o futuro.

Os conceitos e instrumentos de medida proporcionados pelas ciências como a Economia, Antropologia,
Psicologia, Psicologia Social, Sociologia - e outras - possibilitam ao profissional de marketing entender, sob
vários ângulos, o ambiente em que ele atua. Com essa compreensão ampla, multifacetada, as ações de
interferência nesse ambiente podem ser melhor planejadas e conduzidas. Dentro de um cenário de acirrada
competição, muitas vezes em âmbito global, não se pode abrir mão de ferramentas que permitam ampliar a
visão de mercado e dos consumidores.